terça-feira, abril 20, 2010




Não há diagnóstico. Deva o gênio do mal, religioso do Zoroastro, tentava incutir na minha mente um ato falho de vingança. Todos percebiam uma ação carfológica na minha mão direita, tentando segurar o cigarro. Deixei que o tempo seguisse seu rumo... A calmaria não demorou a chegar trazendo o discernimento. E, num apelo de paz perdoei sua vã ignorância. Sorrateiramente me fingi de morto. Essa seria a última vez que agiria assim. Quando se busca algo, esquecemos de quase tudo à nossa volta. Assim, nos magoamos, nos omitimos, nos magoamos e deixamos para trás tudo aquilo que realmente faz parte da nossa vida. Todas às vezes que amanhece chovendo, uma certa melancolia toma conta de mim. A chuva bloqueia todas as minhas faculdades sensorias. Apenas o choro me alimenta e o amor me consome.

3 comentários:

  1. Dudu,que issoooo,meu rapaz?!?!
    Tô boquiaberto c/ a sua elegância e sensibilidade para com as palavras.
    Tem muita gente que é piegas na narrativa quando coloca sentimentos tão universais como a dor e o amor.E você não.Foi de uma simplicidade graciosa sem tamanho.Tudo muito rebuscado porém tudo muito acessível...tipo Carmem Mayrink Veiga...manjas?(HAHAHA)
    Ameeeeei!
    Certeza de que vai pra lista dos meus blogs favoritos.
    Siga em frente!

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  2. caraca... meu amigo não sou boa nas palavras como vc então na minha humildade vou resumir!!! lindo simplismente maravilhoso me orgulho te ti.

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  3. Gnt!!! Chorei...talvez seja uma fase...
    E olha que nem fumo e nem sei segurar um cigarro! Esperar o tempo passar é o que me resta. Já não busco algo e choro mesmo sem chover no amanhecer! Ai, a melancolia...

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