segunda-feira, maio 31, 2010




Vem bem devagar, sem pressa e sem medo
Toque o meu corpo e sinta meu calor, toque meu rosto e veja que sou seu homem.
Vamos dançar ciranda, beber em demasia e rir de nós mesmos.
Vem bem devagar, em câmera lenta como num filme noir
Toque meu cabelo lavado com sândalo,toque meu sexo e sinta que sou seu homem.
Não acorde do sonho, não durma a realidade e esboce meu nome.
Vamos viver, sair por ai e sorrir.
Me mande mensagens rogando saudade, me faz chorar.
(Eduardo Bruss)

quarta-feira, maio 26, 2010





Olhe bem, diga que a vida é assim, uns felizes por você e outros por mim.
Não busco; Espero, não procuro; Aguardo
E, o tempo às vezes justo, muitas outras conciso, clama pelo que me deu e justifica o que não me foi ainda conquistado.
Eu sempre deixo de lado a roupa usada, meus pertences de mão e só me lembro da chave quando não sei onde a coloquei.
Dentro de mim é o seu espelho que nada reflete, vejo apenas silhuetas, sombras e vultos. Tudo fica embaçado com o vapor do banho quente, as lentes do óculos sujo de poeira impedem de ver a sua leitura corporal a qual finjo não perceber quando você mente.
Devoto de quem? De santos profanos, falsas morais ilibadas? Devoto daquele que não conheço? De lendas e mitos mortos? De Cristos de braços abertos que enfeitam templos de pecadores, algozes e covardes?
A minha doutrina é utópica, reflete o que não sou e todos acreditam naquilo que existe externamente e uma luz me ilumina e seu brilho me apaga. Dentro do escuro é aonde mais vejo meus ídolos e posso dizer que eles ainda não são os mesmo.
Canto, encanto e humilho, semeio lágrimas e colho torrentes de propósitos não colocados em práticas. E, na prática vejo como o meu corpo é forte, pelas noites mal dormidas, as bebidas ingeridas e a chaminé de fumaça de cada cigarro que acendo.
No dia seguinte me faço de santo, ultrajante santo São e Salvo em busca de socorro, de resgate, de colo, de beijo. Assim me calo. Não há o que dizer, apenas arrependimentos reincidentes me tomam como a vida a qual você me roubou. (Eduardo Bruss)



terça-feira, maio 18, 2010

Áta-me ou liberte-me...Acredite que as minhas mãos só irão acariciar seu rosto, com afagos e desejos. Sinta o quanto minha pele é macia. Meus espinhos são internos não poderão ferí-lo como suas palavras me ferem. Não escondo o que é evidente estou sempre nu para você, de corpo e alma. Só não posso abraçá-lo. Áta-me ou liberte-me nem que seja de mim mesmo. (E.B)


Escrever para mim é necessário. Alimento meu ego, embriago meus pensamentos e viajo para um mundo a parte. Onde andaria minha criatividade? Ausente havia algum tempo.

Não sei mentir além das palavras que imagino e mostro. Encontro-me sozinho, completamente solitário, um pouco triste talvez e muito magoado. Estou sentindo o tempo fugir de mim, ontem foi segunda e hoje já é sábado! - Estranho e confuso minhas horas fulgazes, meus amores fulgazes e minha solidão perene. Hoje nem meu cigarro me deu satisfação, talvez o sexo me ajudasse, desde que viesse acompanhado de amor, paixão e tais coisas assim que aquecesse meu coração.

Hoje vi um cachorro chamado Viado, conduzido por um mendigo, vi uma criança com dor de dente e percebi que minha alma também doía.

Queria inventar algo além das minhas palavras, assim deixaria presente minha presença nesse breve lampejo de vida, como um epônimo, assim eu não seria às minhas palavras, seria apenas Eduardo. Hoje queria receber e mandar flores, gargalhar até chorar de rir e não sentir meus olhos verterem lágrimas por estar triste. Hoje queria poder matar quem amo e tirá-lo do meu coração quase morto e ser julgando e condenado com uma sentença de prisão perpétua para felicidade. E, amanhã poder novamente renascer, reapaixonar, reamar e realizar um sonho que a muito tempo se tornou um pesadelo. (Eduardo Bruss - Após o telefonema de domingo)

terça-feira, maio 04, 2010


Tudo aquilo que desejo

Apoio

sintonia alquimia

Um sonho? Ser rei

Doce

sonho azul, mar de rosas

Fluxo contário social

O RETORNO RECEBIDO PELO INSTINTO É TAMANHO AO QUERER E A RECIPROCIDADE QUE É DADA DE NADA VALE SENÃO FOR RECÍPROCA É UM ATO CONFESSO QUE NEM MEÇO O SEU TAMANHO EXATO E DE EXATO ME RESTA O QUE SINTO DIANTE E DISTANTE DO QUE EU GOSTO MEU GOSTO SEU GOSTO BEM PRÓXIMO DE AGOSTO AGUARDANDO O CHEGAR DA PRIMAVERA COM FLORES TÍMIDAS VISTAS PELA JANELA ME FAZ SONHAR E NO MEU SONHO VOCÊ ESTÁ E NA MINHA MENTE VOCÊ ESTÁ E NO MEU ÍNTIMO VOCÊ ESTÁ E VOCÊ ESTÁ DE TODOS OS LADOS ATÉ MESMO NA MINHA VISÃO PERIFÉRICA VOCÊ ESTÁ MAS DIFERENTE DE ESTAR É VOCÊ QUERER FICAR AO MEU LADO À MINHA FRENTE ÀS MINHAS COSTAS E PRINCIPALMENTE DENTRO DE MIM SEM NADA PEDIR SEM NADA COBRAR APENAS VIVENDO VIVENDO ME VENDO EU TE VENDO E QUANDO MENOS ESPERAR O TEMPO PASSADO NOS DIRÁ QUE É HORA DE AMAR. (Eduardo Bruss)



Afora o teu olhar
nenhuma lâmina me atrai com seu brilho
Ataria tudo num laço amarelo girafa e mandaria um moto-hipopótamo entregá-lo a você
Acompanhado de um cartão com às minhas próprias, mas ridículas palavras
E aí, você teria que segurar a barriga e respirar fundo para não morrer de rir
Sério!
Sério mesmo é o que vai dentro de mim. Meus ais, meus sais...
Dentro de mim uma semente germina
Todo em água, tento não afogá-la nas torrentes do sentir
Todo em brasa, tento não torrá-la feito amendoim, à luz da razão
Todo tudo, tento protegê-la de outras ervas daninhas. Todo nada, deixo que cresça a seu bel-prazer e desabroche na FLOR mais linda
Daí, todo mãe, hei de amamentá-la ao som de antigas canções de ninar, para que conheça os segredos do mundo
E, então, todo pai, proibirei que frequente velórios, cemitérios e que tais
E, todo eu, vou colocá-la atrás da sua orelha, para que você não se esqueça de mim
E, você; - Bem me quer, mal me quer, bem me quer. - Terá a certeza de que será preciso viver mais uma vida, antes que ela murche
Ridículas, todas as cartas de amor são inevitavelmente ridículas. Por desejarem dizer tudo. Por falta de palavras, de articulações e sentido
Tão mais ridículas, porque escritas com o coração disparado e a boca seca, por tentarem significar tudo a partir do nada. Todas as cartas de amor deviam ser páginas em branco
Mas, por mais ridículas que sejam, eu me atrevo e me exponho ao ridículo em carne viva. Queria lhe dizer tantas coisas, etc, etc... Queria lhe dizer um pouco do que sinto por você. Mas, dentro de mim, afora a tal semente, só há vagalhões de mudez aguardando uma fala
Então, ridículo por ridículo, sou obrigado a recorrer a razão, para pedir-lhe que me ajude a cultivar esta nossa semente
PARA QUE ELA VINGUE E SE TRANSFORME NA MAIS BELA HISTÓRIA DE AMOR. TÃO BELA, QUE NINGUÉM SEJA CAPAZ DE CONTÁ-LA. TÃO NOSSA, QUE NINGUÉM SE ATREVA A TAMANHO RIDÍCULO... (E. Bruss)