terça-feira, maio 18, 2010


Escrever para mim é necessário. Alimento meu ego, embriago meus pensamentos e viajo para um mundo a parte. Onde andaria minha criatividade? Ausente havia algum tempo.

Não sei mentir além das palavras que imagino e mostro. Encontro-me sozinho, completamente solitário, um pouco triste talvez e muito magoado. Estou sentindo o tempo fugir de mim, ontem foi segunda e hoje já é sábado! - Estranho e confuso minhas horas fulgazes, meus amores fulgazes e minha solidão perene. Hoje nem meu cigarro me deu satisfação, talvez o sexo me ajudasse, desde que viesse acompanhado de amor, paixão e tais coisas assim que aquecesse meu coração.

Hoje vi um cachorro chamado Viado, conduzido por um mendigo, vi uma criança com dor de dente e percebi que minha alma também doía.

Queria inventar algo além das minhas palavras, assim deixaria presente minha presença nesse breve lampejo de vida, como um epônimo, assim eu não seria às minhas palavras, seria apenas Eduardo. Hoje queria receber e mandar flores, gargalhar até chorar de rir e não sentir meus olhos verterem lágrimas por estar triste. Hoje queria poder matar quem amo e tirá-lo do meu coração quase morto e ser julgando e condenado com uma sentença de prisão perpétua para felicidade. E, amanhã poder novamente renascer, reapaixonar, reamar e realizar um sonho que a muito tempo se tornou um pesadelo. (Eduardo Bruss - Após o telefonema de domingo)

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